Celebrações precisam ser autênticas e refletir o dia a dia da empresa

A comunicação não é capaz de tudo e nem pode tudo. Por isso, na fase de planejamento das ações para 2024, vale olhar com atenção para as celebrações de datas específicas ou para as campanhas que serão desenvolvidas.

Eventos com significados diversos são frequentemente usados para engajamento, na forma de prestação de serviço, esclarecimento ou incentivo, com a criação de conteúdos e narrativas para atrair a atenção para as marcas.

No entanto, usar efemérides na comunicação demanda sensibilidade, respeito aos indivíduos e, principalmente, autenticidade. Além do timing, vale pensar se a empresa cabe na camisa que deseja vestir, para que o tom não vá além do que é realmente feito ou entregue aos colaboradores e à sociedade no dia a dia.

Olhar para dentro ajuda a evitar constrangimentos e cobranças. E até a criar campanhas incríveis quando o discurso e a prática vestem o mesmo número.

Mas a sinceridade é essencial, no momento de responder a certas perguntas: discurso e prática ESG coincidem? Programas para minorias possuem resultados relevantes? Igualdade de gênero e idade está refletida na contratação, na composição das equipes e nas oportunidades oferecidas? Campanhas de prevenção e diagnóstico precoce contra doenças contam com encaminhamento posterior? A saúde mental dos colaboradores é levada a sério?

Ao longo do tempo, os meses foram ganhando muitas cores. Alguns deles possuem uma enorme paleta, ao gosto de cada um. São iniciativas e causas relevantes. E justamente por isso as empresas precisam ouvir a área de Comunicação, para que as escolhas sejam feitas de maneira correta.

Dizer “não” pode ser tão importante quanto um “sim” ao planejar uma ação. E a resposta negativa também pode ser um gatilho para que a empresa melhore suas políticas e indicadores internos antes de falar sobre o tema.

Independentemente da cor do mês e da data, sinceridade e autenticidade devem estar presentes na comunicação de todas as efemérides.